O primeiro-ministro Luís Montenegro revelou, em conferência de imprensa, a decisão de vender até 49,9% do capital da TAP Air Portugal, com 5% reservado aos trabalhadores. A medida visa atrair investimento e reforçar a sustentabilidade financeira da companhia aérea, mantendo o controlo estatal maioritário.
A operação despertou interesse de várias companhias aéreas internacionais, mas o governo optou por não divulgar, até ao momento, detalhes sobre os potenciais investidores. Esta discrição tem gerado especulação no setor, com analistas a apontarem para possíveis negociações com gigantes da aviação europeia.
A privatização parcial da TAP é um tema sensível, com opiniões divididas. Sindicatos exigem garantias de proteção aos trabalhadores, enquanto o governo promete que a operação respeitará os interesses nacionais e os direitos laborais.
Espera-se que o processo avance nos próximos meses, com a conclusão da venda prevista para 2026. O governo assegura que a TAP continuará a ser um ativo estratégico para Portugal, promovendo a conectividade do país.

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